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Sollutio: ANTIMULLER

TUSS: 40316890

Hormônio Anti-Mülleriano


Sinônimos

AMH hormônio anti mulleriano no soro, Hormônio anti mulleriano soro, AMH, Fator inibidor mülleriano (MIF), Substância inibidora mülleriana (MIS)

Especialidades

Saúde Reprodutiva | Saúde Sexual


Sobre o exame

O hormônio anti-Mulleriano, com o respectivo gene localizado no cromossoma 19, em meninos, é produzido pelas células de Sertoli e atua localmente causando a regressão dos canais de Muller, enquanto que em meninas é produzido em pequena quantidade pelas células da granulosa dos ovários desde o nascimento até o fim do período de atividade genital.

Na menopausa, se torna indetectável. Pela 12ª semana de gestação, a ausência do TDF (testis-determining factor), da testosterona e do hormônio de inibição Mulleriano permite o início do desenvolvimento dos ovários, a partir das porções exteriores das cristas gonádicas, embora para esta formação não seja de excluir a existência decisiva de genes não caracterizados.

A ausência da testosterona dá origem à regressão dos canais de Wolff enquanto que a ausência do respectivo hormônio inibidor possibilita o desenvolvimento dos derivados de Muller, com a formação das trompas, útero e da porção superior da vagina; observa-se também o desenvolvimento dos genitais externos.

A diferenciação sexual está completa cerca das 12 a 14 semanas de gestação, embora a migração dos testículos para as bolsas escrotais decorra apenas na fase final da gravidez. O HAM é um homodímero glicoprotéico que pertence à super-família do Transforming Growth Factor (TGF-beta) que compreende igualmente as inibinas, as ativinas etc.

O hormônio anti-mülleriano (AMH) tem sido amplamente utilizado na avaliação da reserva ovariana, na investigação da transição menopausal e para diagnosticar e monitorar mulheres com síndrome do ovário policístico.

Doenças Relacionadas

Síndrome dos ovários policísticos, Puberdade precoce, Anorquia, Infertilidade feminina

Produção

Material

Soro

Meio(s) de Coleta

Tubo com gel separador de 5mL (tampa amarela)

Temperatura

Refrigerada: 2ºC a 8ºC

Volume Mínimo

3 mL

Método

Eletroimunoquimioluminescência

Estabilidade da Amostra

Ambiente-

Freezer10 dias

Refrigerada5 dias

Prazo de Resultado*

6 dias úteis

*O prazo tem início a partir do momento que o material chega em nossa área técnica

Realização

Segunda a sexta-feira


Instruções

Preparo

Jejum: 4 horas

Coleta

Realizar a coleta do sangue utilizando o tubo gel separador, após a retração do coágulo, centrifugar a amostra a 2.200g, verificar se após a centrifugação o gel faz a separação entre hemácias e soro, para evitar hemólise do soro.

Enviar no tubo gel separador, não há necessidade de aliquotar o soro, desde que a centrifugação da amostra esteja adequada.

Transporte e Armazenamento

Armazenar e transportar o material em temperatura refrigerada (2ºC a 8ºC).

Em situações que a logística extrapole 5 dias, o material poderá ser mantido congelado (-20ºC) e transportado congelado.

Estabilidade

CONGELADA: 10 dias

REFRIGERADA: 5 dias

Rejeição

Amostradas com hemólise, lipemia e/ou icterícia, amostras recebidas diferente das condições solicitadas (tubo incorreto, volume de amostra impróprio, fora da estabilidade e/ou temperatura incorreta), armazenamento e/ou transporte em condições inadequadas e identificação inadequada ou incorreta.

Informações Adicionais-

Interpretação do Exame

Valor de Referência:

Homens: 1.43 - 11.59 ng/mL

Mulheres

20 a 24 Anos: 1.53 - 9.94 ng/mL

25 a 29 Anos: 1.20 - 9.04 ng/mL

30 a 34 Anos: 0.71 - 7.59 ng/mL

35 a 39 Anos: 0.40 - 6.96 ng/mL

40 a 44 Anos: 0.06 - 4.44 ng/mL

45 a 50 Anos: 0.01 - 1.79 ng/mL

Resposta à alta estimulo ovariana: Superior a 2.10 ng/mL

Síndrome de ovário policístico: 2.41 - 17.08 ng/mL

Gênero masculino: A concentração de HAM é elevada durante a vida fetal e durante a infância, exceto no período perinatal. Diminui com a puberdade inversamente ao aumento de testosterona. É um excelente marcador de atividade funcional e do número de células de Sertoli antes da puberdade. Em pediatria, a positividade de sua determinação permite confirmar a existência de tecido sertoliano nos casos de pesquisa de testículos ectópicos e sem gônadas palpáveis. É útil também nos casos de puberdade precoce ou hipogonadismo gonadotrófico. Em adultos, o HAM é um bom indicador da existência de espermatozóides testiculares em pacientes com azoospermia não obstrutiva.

Gênero feminino: Tumores da granulosa podem secretar hormônios esteróides e provocar uma pseudopuberdade precoce nas meninas produzindo, também, hormônios peptídicos como a inibina e o HAM que são, então, empregados como marcadores séricos de evolução.

Restrições-

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