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Sollutio: FATORVIIIC

TUSS: 40304183

Fator VIII da coagulação


Sinônimos

Fator anti-Hemofílico, Fator VIII funcional, Hemofilia A, Fator 8 da coagulação

Especialidades

Cardiologia | Hematologia


Sobre o exame

A Hemofilia é uma doença hemorrágica hereditária caracterizada pela deficiência das proteínas conhecidas como fatores VIII (hemofilia A) e IX (hemofilia B) da cascata de coagulação. A hemofilia A é a mais prevalente, com aproximadamente 75% dos casos, enquanto a hemofilia B representa os outros 25%. Esses fatores são codificados por genes presentes no cromossomo X, desta forma a doença afeta quase exclusivamente indivíduos do sexo masculino, enquanto a mulher portadora é habitualmente assintomática.

A gravidade da doença é correlacionada com os níveis residuais de fator VIII circulante, classificando a hemofilia como leve, moderada e grave.

A deficiência desses fatores também pode ser causada por doença hepática, terapia com anticoagulante oral, deficiência de vitamina K e, em menor ocorrência, na presença de inibidores.

O fator VIII é um dos componentes catalíticos da via intrínseca da coagulação.

Doenças Relacionadas

Hemofilia A

Produção

Material

Plasma Citratado

Meio(s) de Coleta

Tubo de Citrato (azul)

Temperatura

Refrigerada entre 2ºC a 8ºC / Congelada a -20ºC ou a -70°C

Volume Mínimo

2 mL

Método

Técnica Cromogênica

Estabilidade da Amostra

Ambiente-

Freezer2 semanas a 6 meses

Refrigerada4h

Prazo de Resultado*

3 dias úteis

*O prazo tem início a partir do momento que o material chega em nossa área técnica

Realização

Segunda-feira a sábado


Instruções

Preparo

Jejum: jejum mínimo de 4 horas e para lactantes o jejum preconizado é de  2 horas.

Dados: Enviar documentos obrigatórios como pedido médico, informações do paciente (dados pessoais, CPF), exame a ser realizado,  hemograma e Informar os medicamentos utilizados nos últimos 7 dias.

Coleta

Coleta: As amostras devem ser coletadas com seringa ou sistema à vácuo, de forma que o garroteamento não extrapole tempo superior a 1 minuto. Para coletas com o catéter evitar a coleta de sangue em acesso venoso periférico.. Observar a sequência de tubos durante a coleta, sendo o tubo de citrato o primeiro a ser coletado ou após coleta do tubo sem ativador do coágulo.

O tubo de coleta deve ser de polipropileno, contendo citrato de sódio di-hidratado 3,2% ou 0,109 mol/L. Respeitando a proporção 9:1 sangue/anticoagulante. Observando o volume correto de sangue.

Logo após a coleta, homogeneizar a amostra delicadamente por inversão do tubo de 8 a 10 vezes, evitando a formação de espuma.

Anotar no pedido médico se o paciente possui difícil acesso venoso ou se houve a necessidade de nova coleta de amostra, com horário do procedimento. Principalmente se houver alterações fisiológicas, fisiopatológicas ou a realização de procedimentos como transfusão de hemocomponentes ou uso de medicamentos, entre a primeira e a nova coleta.

Processamento da amostra de plasma: Para a obtenção de plasma a amostra deve ser centrifugada em centrífuga refrigerada e com rotor horizontal. Em caso de obtenção de plasma pobre em plaquetas (PPP), a centrifugação deve ser feita com rotação de 1.700 g por 10 minutos ou 1.500 g por 15 minutos. Caso não se obtenha um número de plaquetas abaixo de 10 mil/mm³, após a primeira centrifugação o plasma deve ser retirado e colocado em tubo seco e centrifugado novamente nas mesmas condições. Logo com a dupla centrifugação o plasma ficará pobre em plaquetas, ideal para a realização do exame.

Transporte e Armazenamento

A amostra de plasma deve ser mantida no tubo seco e imediatamente congelada, utilizar gelo seco e enviar desta forma para nosso laboratório onde serão mantidas assim até o momento da análise.

As amostras não devem ser descongeladas e congeladas, sendo de extrema importância o cuidado com o tempo entre a coleta, processamento das amostras e congelamento.

Para transporte terrestre, é necessário se atentar a agitação da amostra e as variações bruscas da temperatura – sejam elas o descongelamento ou o contato direto do frasco com o gelo seco. Nestes casos a orientação é colocar os tubos em estantes fechadas, e estas serem alocadas dentro de uma caixa de isopor com camadas de gelo seco por todos os lados. Após fechar e selar a caixa, deve ser colocado na embalagem as informações do remetente e do destinatário.

Para as amostras que serão enviadas por via aérea, o procedimento de envio deverá seguir as normas vigentes no país com as amostras embaladas em caixa de isopor, cobertas com uma camada de gelo seco de acordo com a orientação do Ministério da Saúde.

Todas as orientações devem ser seguidas para que não ocorra interferência dos fatores e proteínas do processo de coagulação na realização do exame.

Estabilidade

Refrigerada entre 2ºC a 8ºC por até 4 horas em tubo primário ou plasma;

Congelada a -20ºC por até 2 semanas;

Congelada a -70°C por até 6 meses.

Rejeição

Amostras recebidas diferentes das condições solicitadas.

Erro durante coleta e transporte: amostras coletadas com outro anticoagulante; com presença de hemólise ou descongeladas inviabilizam a realização do exame.

Volume insuficiente: é necessário que seja enviado ao menos 2 mL de plasma congelado, se atentando a proporção de sangue e anticoagulante durante o período de coleta.

Amostras sem identificação nos tubos ou com falta de documentação;

Avarias nos tubos de coleta: tubos de coleta com rachaduras, tampas quebradas ou qualquer outro tipo de avaria que possa contaminar a amostra não serão aceitos, sendo pedido a recoleta.

Informações Adicionais-

Interpretação do Exame

Valor de referência: 55 a 200%

Valores de referência segundo a escala do Ministério da Saúde:

  • Inferior a 1% é considerado Grave
  • Entre 1 até 5% é considerado Moderado;
  • Entre 5 até 40% é considerado Leve

Resultados “inconclusivos” quando há interferentes na amostra;

Restrições-

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